Cuidar das unhas é um hábito comum entre as brasileiras, já que o país é um dos maiores mercados de cosméticos e beleza do mundo. Na rotina da manicure, a remoção das cutículas antes da pintura das unhas é uma prática comum. No entanto, esse hábito pode trazer sérios riscos à saúde das unhas e do organismo como um todo, promovendo até mesmo a contaminação por doenças como a hepatite.

Por que evitar tirar as cutículas? Em geral, sim. A cutícula é uma parte natural das unhas, atuando como uma barreira de proteção contra vírus e bactérias. Removê-la abre caminho para infecções que podem afetar não só as unhas, mas também o corpo inteiro. Além disso, a prática aumenta o risco de contaminação, já que os pequenos cortes feitos por tesouras e alicates podem expor o corpo a micro-organismos prejudiciais, como os vírus da hepatite e o HIV.

Sinais de infecção como vermelhidão, inchaço, dor e presença de pus ao redor das unhas podem surgir após a remoção das cutículas. Além disso, o hábito pode enfraquecer as unhas e prejudicar a aparência da pele ao redor delas, que tende a crescer de forma irregular e mais grossa a cada corte.

Para manter as unhas saudáveis e bonitas, é recomendado não remover as cutículas. Em vez disso, a esfoliação e a hidratação regular são indicadas. A esfoliação remove as peles mortas, enquanto a hidratação mantém a pele com um aspecto regular. Também é possível empurrar delicadamente as cutículas com a ajuda de um pano em água morna e uma espátula para unhas, evitando o uso de produtos agressivos. Além disso, é aconselhável evitar o uso de acetona, que pode desidratar tanto as unhas quanto as cutículas.