Zinco

Zinco é um mineral essencial para o funcionamento do organismo, envolvido em mais de 300 reações enzimáticas. Ele é crucial para a imunidadecicatrizaçãocrescimento celularfertilidadefunção neurológica e saúde da pele, cabelo e unhas. Apesar de necessário em pequenas quantidades, sua deficiência pode trazer consequências importantes para a saúde.

O que é o zinco?

zinco (Zn) é um micronutriente essencial, ou seja, o organismo não o produz e deve obtê-lo por meio da alimentação ou suplementação. Ele está presente em todas as células e tem papel importante em processos como crescimento, defesa imunológica, função reprodutiva e cicatrização.

O zinco também é antioxidante, ajudando a combater os radicais livres e o envelhecimento celular.

Para que serve o zinco?

1. Fortalecimento do sistema imunológico

• Estimula a produção e atividade de linfócitos e células de defesa;

• Reduz a duração de gripes e resfriados;

• Auxilia na prevenção de infecções virais e bacterianas.

2. Cicatrização de feridas

• Promove a regeneração celular e formação de colágeno;

• Indispensável na recuperação de lesões e pós-cirúrgico.

3. Saúde da pele, cabelo e unhas

• Ajuda no controle da oleosidade e acne;

• Fortalece unhas frágeis;

• Estimula o crescimento capilar e combate a queda de cabelo.

4. Função neurológica e cognitiva

• Participa da atividade cerebral e sinapses;

• Contribui para o foco, memória e humor;

• Ajuda no controle de estresse e Ansiedade.

5. Fertilidade e saúde reprodutiva

• Fundamental para a produção de testosterona e qualidade dos espermatozoides;

• Atua na ovulação e equilíbrio hormonal feminino.

6. Crescimento e desenvolvimento

• Essencial durante a infância, adolescência e gestação;

• Contribui para o desenvolvimento ósseo e celular.

Alimentos ricos em zinco

O zinco está presente em diversos alimentos, principalmente os de origem animal. Veja os principais:

Fontes animais (alta biodisponibilidade):

Alimento Zinco por porção

Ostras (100g) 25 a 40 mg

Carne bovina (100g) 5 a 8 mg

Frango (100g) 2 a 3 mg

Fígado bovino (100g) 5 mg

Leite e derivados 1 a 2 mg

Ovo (1 unidade) 0,6 mg

Fontes vegetais (absorção reduzida):

Alimento Zinco por porção

Castanha-de-caju (30g) 1,5 mg

Amêndoas e nozes 1 a 2 mg

Grão-de-bico 1,3 mg

Feijão preto 1,1 mg

Sementes de abóbora 2,2 mg

Aveia (1/2 xícara) 1,5 mg

Fatores como fitatos (presentes em grãos e cereais integrais) podem reduzir a absorção do zinco vegetal. Fermentar ou germinar esses alimentos melhora sua biodisponibilidade.

Ingestão diária recomendada de zinco

Grupo Recomendação diária

Homens adultos 11 mg

Mulheres adultas 8 mg

Gestantes 11 mg

Lactantes 12 mg

Crianças 3 a 8 mg (varia com a idade)

A dose segura máxima é de 40 mg por dia para adultos, salvo sob orientação médica.

Suplementação de zinco

A suplementação de zinco pode ser indicada em casos como:

Baixa imunidade;

Infecções recorrentes (gripes, sinusites, herpes);

Queda de cabelo, acne e pele oleosa;

Pós-cirurgias ou feridas de difícil cicatrização;

Vegetarianos e veganos (menor absorção de zinco vegetal);

Gravidez, lactação ou crescimento acelerado;

Distúrbios digestivos que afetam a absorção (como doença celíaca, Crohn, bariátrica).

Formas comuns:

• Zinco quelado (com melhor absorção);

• Sulfato de zinco (mais comum e barato);

• Gluconato de zinco (frequente em pastilhas para garganta);

• Picolinato de zinco (absorção rápida e ação imunológica);

• Multivitamínicos com zinco.

O zinco precisa de receita?

Não. O zinco é vendido sem receita médica, em doses de até 29 mg por cápsula ou comprimido. No entanto, para tratamentos prolongados ou doses altas, o ideal é buscar orientação profissional.

Sintomas de deficiência de zinco

A deficiência pode ser leve ou severa, com sintomas variados:

• Queda de cabelo;

• Unhas quebradiças;

• Pele oleosa, acne ou dermatite;

• Imunidade baixa (infecções frequentes);

• Retardo no crescimento (em crianças);

• Alterações no paladar e olfato;

• Dificuldade de cicatrização;

Perda de apetite;

Fadiga e dificuldade de concentração.

Grupos de risco: vegetarianos, idosos, gestantes, pessoas com distúrbios intestinais e alcoolismo.

Riscos do excesso de zinco

Apesar de seguro, o excesso de zinco (geralmente por suplementação inadequada) pode trazer efeitos adversos:

• Náuseas, dor abdominal e diarreia;

• Dores de cabeça;

• Redução do HDL (colesterol “bom”);

• Supressão do sistema imunológico (paradoxalmente);

• Interferência na absorção de cobre e ferro, gerando deficiências secundárias.

Evite exceder 40 mg por dia de forma crônica, salvo prescrição médica.

Dicas para melhor absorção do zinco

• Combine com proteínas animais, que facilitam a absorção;

• Evite tomar com suplementos de ferro ou cálcio ao mesmo tempo, pois competem entre si;

• Se for vegetariano, prefira formas queladas ou picolinato de zinco;

• Cuidado com o consumo excessivo de alimentos ricos em fitatos (cereais crus, leguminosas mal preparadas).

Conclusão

zinco é um mineral fundamental para a imunidade, pele, cicatrização, fertilidade, humor e desempenho cognitivo. Está presente em alimentos variados, mas a suplementação pode ser necessária em diversos cenários. Seu uso é seguro, desde que respeitadas as doses recomendadas.

Com uma alimentação equilibrada e suplementação bem orientada, é possível manter os níveis ideais de zinco e colher todos os seus benefícios.

By Guia Anabólico

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